O envelhecimento populacional é um dos acontecimentos mais significativos do século XXI. A taxa de crescimento da população idosa mundial é de aproximadamente 3% ao ano, e estima-se que, em 2050, essa população será formada por 2,1 bilhões de pessoas.
Pessoas com 60 anos ou mais representam 14,7% da população no Brasil em 2021, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua. Em números absolutos, isto representa 31,23 milhões de pessoas e coloca o Brasil em sexto lugar no ranking mundial.
Nos dias de hoje a tecnologia permite otimizar nossa saúde individualmente, proporcionando maior segurança e melhorando em todos os aspectos a expectativa de vida pessoal, possibilitanto um envelhecimento ativo e saudavel e consequentemente e uma maior longevidade com qualidade de vida.
Embora algumas tecnologias possam ser intimidadoras para os adultos mais velhos, uma pesquisa mostrou que os idosos em particular estão aprendendo a adotar a tecnologia mais do que nunca. De acordo com a pesquisa, um em cada quatro idosos disse que se sentia mais confortável usando novas tecnologias
CONCEITO “AGING IN PLACE”
Muitas são as definições desse conceito, devido a sua complexidade, mas de forma objetiva temos o seguinte:
É a capacidade e possibilidade de viver e envelhecer independentemente da idade, renda ou nível de habilidade, com qualidade, conforto, saúde e bem estar, em sua própria casa e em comunidade com independência e autonomia.
TECNOLOGIAS PARA VIVER MAIS E MORAR COM CONFORTO E SEGURANÇA
Um mergulho profundo nas oportunidades será o desafio a ser enfrentado pelas indústrias de forma geral focada na longevidade e no envelhecimento ativo..
Tecnologias “inteligentes”, como sensores, ativação por voz, GPS, Bluetooth, conectividades via telefones celulares, aplicativos de monitoramento de smartphones / smartwatches e computadores / tablets sofisticados estão tornando o envelhecimento ativo em casa como a melhor opção para um número crescente de pessoas de todas as idades.
A TECNOLOGIA NA MORADIA E NOS CUIDADOS DOMÉSTICOS
A grande maioria das pessoas em seu processo natural de envelhecimento desejam permanecer morando em suas casas, no convívio familiar sempre que possível, mas a maioria das casas, de forma geral, não está adaptada e equipada adequadamente.
Vale ressaltar o preconceito que permeia todos nós, onde o envelhecer na maioria das vezes não é assumido de forma natural e muito confundido como adoecer. Culturalmente não nos preparamos para envelhecer e conviver com as limitações que vêm de formas diferentes para cada um de nós, até que ocorra algum advento mais grave, como uma perda sensorial, uma queda doméstica ou outro tipo de acidente. Não temos atualmente uma cultura de prevenção adequada a cada um de nós.
A tecnologia disponível atualmente para automação residencial é de certa forma ilimitada do ponto de vista de possibilidades. E crescente em velocidade exponencial, onde estabelecer as reais necessidades é o grande desafio, junto com a inclusão digital.
CONSIDERAÇÕES GERAIS – DESAFIOS
Necessidade das moradias passarem por uma adequação de plena acessibilidade, buscando sempre maior segurança e conforto.
A infraestrutura mínima necessária para possibilitar a implementação básica de tecnologias de conforto e bem estar.
A tecnologia, acima de tudo ajuda a nos mantermos mentalmente ativos, entretanto, algumas barreiras dificultam uma inclusão digital por vários motivos, atingindo principalmente os mais idosos.
Com a velocidade cada vez maior da evolução da tecnologia, necessidade de estabelecer soluções para sua implementação e possibilidades de uso: seja para o público adulto idoso neste momento, seja para o público mais jovem, em processo de envelhecimento, considerando que as novas gerações com maior expectativa de vida e cada vez mais longevos.
Tudo isso dentro de uma viabilidade plena para cada nível social e econômico de nossa sociedade muito diversa.
Fonte: https://larinteligente.blogspot.com/2023/01/a-tecnologia-na-moradia-no-conceito.html